Tudo é uma questão de manter: a mente quieta, a espinha ereta, e o coração tranqüilo
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
meia luz
é só mais uma noite sozinho no meu quarto. mais uma noite sem ter ninguém pra conversar, pra me distrair. sem ter ninguém pra ligar, alguém pra amar, pra abraçar, pra poder dizer que sinto falta.
honestamente, acho que deveria ser ao contrário: ao invés do meu corpo fraquejar e me obrigar a deitar nessa cama solitária e minha mente continuar trabalhando, frenéticamente, sem me dar descanço, me fazendo sentir inúmeras emoções em tão pouco tempo, me fazendo pensar em coisas que eu jamais pensaria se o que realmente acontecesse, fosse: minha mente parar, e meu corpo se energinar. assim, só assim eu conseguiria deixar de imaginar situações impossíveis, de pensar e - odiando dizer isso - sentir falta de quem só me fez mal nos últimos tempos.
talvez essa minha deficiência de pensar demais prejudique meu corpo. talvez tudo isso um dia pare de funcionar e eu acabe debaixo da terra. mas como tudo tem um lado bom, eu não teria mais que pensar, não sentiria nada, não precisaria de mais nada. ficaria alí, imóvel, para sempre.
mas é claro que talvez isso acontecesse se meu corpo tomasse conta das minhas emoções. eu derrepente poderia cometer um desastre e estar sem vida. mas garanto, seria menos doloroso morrer pelo corpo do que pela mente. mente que me trai tanto, que acaba comigo segundo após segundo.
espero ficar bem, só.
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